JOAQUIM BASTINHAS é melhor ir á bruxa, nas últimas corridas a que assisti tocaram-lhe sempre os piores toiros da Corrida, mas se ainda houvesse dúvidas, estas desvaneciam-se com as lides apropriadas que o cavaleiro de Elvas tem dado a cada toiro. Este toiro da Figueira foi do pior e mais perigoso que vi esta temporada, e o sr. Director de corida percebendo o que acabo de dizer, concedeu e bem, música ao desempenho de Bastinhas. Efectivamente Joaquim Bastinhas é o que é, porque dá a volta a qualquer toiro. ANTONIO RIBEIRO TELLES - grande lide do maestro da Torrinha. A verdade do classicismo do toureio a cavalo, esteve presente na Figueira. A série de curtos foi notável e nem a colhida aparatosa, manchou o seu desempenho, bem pelo contrário, adornou tudo o que já estava feito e o que veio a a fazer, com raça e valentia. ANA BATISTA - tocou-lhe a outra fava, perante a qual desenvolveu um toureio bonito dentro do clássico, que alterou como se impunha com ligeiras batidas no piton, para corrigir aquilo que o toiro se adiantava.
A classe e o saber estar, foram uma constante na sua lide. MARCOS BASTINHAS - teve outra das grandes actuações da noite. Os compridos e dois primeiros curtos foram cravados em sortes clássicas, depois cravou ferros com batida de grande emoção, depois um violino arriscado, e terminou com um bom par a duas mãos, tudo isto numa demonstração clara de brilhante reportório, que levou o público ao rubro. MARCELO MENDES - tocou-lhe o melhor toiro da noite com o qual montou todo o seu espectáculo. O cavalo "Ùnico" é mesmo único, faz tudo com graça e não deixa ninguém indiferente. Uma das melhores actuações que vi a este cavaleiro..."
Forcados: os Grupos de Vila Franca e Ramo Grande pegaram com galhardia um curro que não foi fácil. De salientar que o grupo Açoreano esteve francamente melhor que na vespera na Póvoa, e desta vez com toiros mais dificeis... (sortes de gaiola 20/07/2015 João Cortesão)