Hoje recuamos até há primeira década deste século - que também até não foi assim há tanto tempo - para assistir-mos a alguns momentos de toureio do Maestro Joaquim Bastinhas em praças tão su-gene-ris como Moura, Cartaxo ou Moita do Ribatejo. Corridas diversas: feira, data ou diferentes como a real de Moura, musicada e acompanhada ao som de guitarras portuguesas. Contudo para além das praças de touros, repare-se no toiro, nas ganadarias que o Maestro lida nestas corridas: "Miura", "Condessa do Sobral" e "Vinhas". Três encastes totalmente diferentes!?! No entanto a arte, o oficio e a tauromaquia de Bastinhas, não necessitam de qualquer comentário. As imagens dizem tudo. E é nesta multiplicidade dentro de uma tauromaquia muito própria, genuína que se moldou o Maestro de Elvas. E Bastinhas, tal como todos os grandes, criou a sua própria tauromaquia; reinventou-se, inovou, criou. E esse é o magistério dos grandes da tauromaquia. Essa é a assinatura do Maestro. Esta é a assinatura de Joaquim Bastinhas!
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