A praça de toiros Carlos Relvas acolheu hoje a
segunda corrida de toiros da Feira de Santiago, registando uma boa entrada de público,
que preencheu três quartos fortes da sua lotação. Lidaram-se seis toiros e um
novilho com ferro “Cunhal Patricio”, denotando mansidão, algum sentido,buscando
quase sempre as tábuas. Excepções feitas para o segundo da ordem, que se deixou
e para o lidado em terceiro lugar; esse sim, foi bravo. No capítulo da
apresentação foram dispares de presença e trapio. Como vem quase já sendo
habitual esta temporada, tocou a Joaquim Bastinhas o pior lote da noite.
Coube-lhe lidar o primeiro e o quinto da corrida. Se o primeiro era tardo nas
investidas e descai-a para tabuas, já o seu segundo, foi o pior da noite,
denotando as piores intenções, logo que saiu pela porta dos curros. Era tardo,
não acudia aos cites do cavaleiro e quando o fazia, era com arrancadas bruscas de
mansidão, tentando sempre adiantar-se nas viagens buscando as montadas. Joaquim
Bastinhas esteve á altura dos desafios e no seu primeiro, pôs a banda a tocar,
após cravar o segundo curto, fechando a sua actuação com o tradicional par de bandarilhas,
uma sorte há muito institucionalizada pelo público, que vai ver actuar o
cavaleiro de Elvas. No último do seu lote, andou com a sua habitual entrega e
sacou tudo o que era possível, tirar ao seu oponente. Não quis dar volta á
arena, mas forcado e público exigiram-no e o cavaleiro, por respeito a esse
mesmo público, acedeu a agradecer nos médios, onde escutou calorosas palmas.